segunda-feira, 11 de maio de 2009

SERVINDO A DEUS - O CHAMADO DE DEUS E O NOSSO SERVIÇO

Nosso chamado é para dar frutos, isto é, ganhar almas, ou seja, levar pessoas a se reconciliar com Deus, através de Jesus, e a permanecer em Jesus, sendo evangelizadas, disciplinadas, como vimos em Marcos 16:15 e Mateus 28: 19-20, respectivamente: “Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura” e “Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os...”.

Fazer discípulos e levar homens e mulheres, que não conhecem a Jesus, a assumirem um compromisso de segui-lO e de tornarem-se também disciplinadores de novos discípulos, multiplicando o processo de estabelecimento do reino de Deus – um reino espiritual aqui na Terra.

Somente quando ouvimos a Palavra e estamos cheios do Espírito de Deus é que damos fruto, ganhamos almas. O Senhor Jesus nos revela, na parábola da videira, de João 15: 1-5 que, para servirmos a Deus, necessitamos permanecer n’Ele, Jesus. Além disso, aprendemos que Deus não nos quer com baixa produtividade a Seu serviço, muito menos improdutivos: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo em mim que não dá fruto Ele o corta, e todo ramo que produz fruto Ele o poda, para que produza mais fruto ainda... Permanecei em mim, e Eu permanecerei em vós. O ramo de si mesmo não pode produzir fruto, se não estiver na videira. Tampouco vós podereis produzir fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanecer em mim, e Eu nele, esse dá muito fruto: sem mim nada podeis fazer”.

Sessão. Pregar, batizar e ensinar são os meios que devemos utilizar. Mas é somente a presença de Cristo a nossa garantia de sucesso. É o que Deus nos confirma, em ICorintios 3:6-7, através do apóstolo Paulo: “Eu plantei, Apolo (colaborador de Paulo) regou, mas Deus deu o crescimento. Pelo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento”.

Por isso, temos que nos posicionar, neste trabalho, como humildes agentes de Deus. Seus instrumentos, e não como se fossemos “vendedores”, querendo convencer alguém, com nossa lábia e esperteza – ou mesmo com irritação e agressividade – acerca da salvação. Deus nos fala, em Zacarias 4:6: “...Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos”.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

SERVINDO A DEUS – AUTORIDADE ESPIRITUAL

A vontade de Deus representa a autoridade de Deus. Para conhecermos a vontade de Deus precisamos nos submeter à Sua autoridade. Autoridade e obediência foram instituídas por Deus. Desde o princípio, a vontade de Deus é que o homem fosse governado pela obediência e não pela sua própria vontade. A queda do homem deveu-se à sua desobediência em relação à autoridade de Deus. Desobedecer à autoridade é um princípio satânico. Não podemos servir a Deus se andarmos em rebeldia.

Deus serve-Se de homens para alcançar Seus propósitos na Terra e constitui lideres, delegando a eles a Sua autoridade. A sujeição à autoridade delegada de Deus tem um significado muito mais amplo do que o de apenas estar submisso a uma pessoa, mas implica em estar sob a unção que vem a esta pessoa quando Deus lhe ordena que seja uma autoridade.

Assim, rebelar-se contra a autoridade delegada de Deus é o mesmo que se rebelar contra Deus. Quem rejeita a autoridade delegada de Deus está, na verdade, rejeitando ao próprio Deus.

Jesus é o modelo a ser seguido por nós em termos de humildade e obediência. Veja, em Filipenses 2: 5-8, o que custou ao Senhor Jesus – que era Deus e havia participado da criação do mundo (João 1:10) – ser obediente ao Pai e cumprir a missão de sacrifício que lhe havia sido reservada: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a Si mesmo Se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz”.

Veja o que Jesus diz acerca da humildade para obedecer, em Mateus 23:12: “Pois quem a si mesmo se exaltar será humilhado, e quem a si mesmo se humilhar será exaltado”.

Então, uma pessoa que está cheia de Cristo deve ser também uma pessoa humilde, que está cheia de obediência.

Ame o seu líder, o seu discipulador, o bispo, todos os pastores e autoridades da sua igreja! Não deixe entrar em seu coração qualquer raiz de insubordinação e rebeldia, mas submeta-se, para crescer espiritualmente e colaborar com o ministério, servindo ao Senhor!

Assim você também será abençoado por Deus!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

SERVINDO A DEUS - A OBEDIÊNCIA NOS DÍZIMOS E OFERTAS

Deus exige obediência em todas as áreas de nossas vidas. Nada fica fora do senhorio do Senhor sobre nós, inclusive o aspecto financeiro. Há duas formas de obediência (e fidelidade) a Deus quanto aos recursos financeiros que Ele disponibiliza para nós: os dízimos e as ofertas.

Estes dois elementos foram instituídos não somente para que houvesse suporte para o ministério de evangelizar e ensinar as pessoas, como Jesus nos ordenou, mas – desde que Deus é o dono de todo o ouro e toda a prata, e não tem necessidade de seu dinheiro em particular – para que o homem exercitasse a sua obediência e fidelidade à Sua pessoa. Afinal, Deus Se relaciona com os homens através de alianças, e os dízimos e ofertas são sinais de sua aliança com Deus, como vemos na passagem de Gênesis 28: 20-22.

O dízimo representa a décima parte de tudo o que o homem ganha e representa seu reconhecimento de que Deus é o responsável pela existência e pela manutenção do seu emprego e do seu negócio. Quem não obedece entregando seus dízimos (e ofertas) traz sobre si maldição, enquanto que aquele que obedece dizimando à casa do Senhor é abençoado abundantemente, como revela Malaquias 3: 8-12.

As ofertas são produto da gratidão do homem por aquilo que Deus fez e faz (e ainda fará) por sua vida.

Deus fará prosperar o homem obediente quanto aos dízimos e ofertas, em tudo o que ele fizer.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

SERVINDO A DEUS - A OBEDIÊNCIA

O crescimento físico, como sabemos, é uma função do tempo. E o crescimento intelectual é uma função do aprendizado. Mas o crescimento espiritual não é uma função do tempo, nem do aprendizado, e sim, da obediência. Quando obedecemos à Palavra de Deus, que é falada pelo Espírito Santo, crescemos e adquirimos maturidade nos momentos de conflito e sofrimento.
A chave de nosso crescimento espiritual é a obediência à Palavra de Deus, como atesta o Senhor Jesus, em João 14:21: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama. E quem me ama será amado de meu Pai, e Eu também o amarei e me manifestarei a ele". Tiago nos diz, em 1:22, 25, que aquele que ouve a Palavra de Deus e não a pratica, está se auto-enganando, enquanto que o que a pratica será feliz em tudo o que realizar.
Em Mateus 7: 24-27, Jesus qualifica de prudente o homem obediente que ouve e pratica as Suas palavras, tendo semelhança com alguém que edifica sua casa sobre a rocha, fazendo-a resistente às inundações e vendavais; e chama de insensato o homem desobediente que as ouve, mas não as pratica, como o que constrói sua casa sobre a areia, e a perde quando vêem as intempéries.
Em Mateus 4: 19, Jesus nos chama para segui-lO, com o propósito de fazer de nós evangelistas: "Vinde após mim, e Eu vos farei pescadores de homens". Isto envolve, de nossa parte, o desejo de sermos transformados pelo Espírito Santo e um compromisso de servirmos ao Senhor.
Afinal, fomos libertos do reino das trevas, da terrivel dominação de Satanás, pela graça e misericórdia de Deus, que para isto, pagou um preço altíssimo, totalmente fora de nossas possibilidades. Assim, não somos donos de nossos destinos, mas devemos procurar a vontade de Deus quanto a isso, conforme vemos em IPedro 1: 18-19: "sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, a qual por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha". E também em ICoríntios 6: 19-20: "...Não sois de vós mesmos; fostes comprados por bom preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo (e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus)".
Mas isso não é motivo de preocupação, e sim, de alegria, pois pertencemos a Deus e Ele cuida de nós, aliviando as cargas que carregamos, como disse Jesus, em Mateus 11: 28-30: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".
O desejo de servir a Deus deve ser o foco principal de nossas, sobrepujando as preocupações com nossas necessidades particulares, porque Deus está atento a nós e honrará nossa atitude desprendida, como Jesus nos ensina, em Mateus 6: 32-33: "Pois os gentios procuram todas estas coisas. De certo vosso Pai Celestial bem sabe que necessitais de todas elas. Mas buscai primeiro o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas".
Veja no próximo artigo: Servindo a Deus - A Obediência nos Dízimos e Ofertas. Aguardem.

terça-feira, 7 de abril de 2009

A UNÇÃO DIÁRIA DO ESPÍRITO SANTO

Todo cristão recebe um nível inicial de enchimento do Espírito Santo, no ato de sua conversão, como aprendemos por Efésios 1:13: “...Tendo n’Ele crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa...”.

Mas, embora o ideal de uma vida cristã dedicada ao crescimento espiritual esteja descrito em Gálatas 2:20 – “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim...” – vivemos num mundo material e estamos sempre sujeitos a tentações. Eventualmente, acontece de pecarmos. Como desejamos servir a Deus e aprender a fazer a Sua vontade em nossas vidas, não podemos permanecer tão impregnados de mundanismo, como nos exorta Romanos 12:2: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

Para estarmos mais resistentes às tentações e termos maior eficiência no evangelismo que Cristo nos comissionou a fazer, precisamos buscar um segundo nível de enchimento do Espírito Santo. Precisamos do batismo no Espírito Santo.

Mesmo já batizados no Espírito Santo, e, portanto, mais fortalecidos espiritualmente, ainda ocorre de pecarmos, às vezes. Necessitamos então entender que Deus nos dá um escape para a pronta restauração de nossa comunhão com Ele, como vemos em I João 2:1: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, porém, alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo”.

Um arrependimento genuíno, seguido da confissão a Jesus Cristo, quebra a força do pecado e restaura nossa comunhão com Deus, o Pai, como nos ensina I João 1:9: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça”.

O que efetivamente reduz a freqüência de novas tentações e nos fortalece contra as situações pecaminosas é a reposição diária do nível de presença do Espírito Santo em nossas vidas.

Em Jeremias 2:13, temos a ilustração disto. Ali Deus Se aborreceu ao ver que Seu povo não mais O buscava – Ele, a Fonte de Vida – para elegerem novos caminhos, perdendo toda a sua bênção: “O meu povo fez duas maldades: A mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas”. Estas cisternas, além de não receberem mais a entrada de água nova do Espírito de Deus – porque O deixaram – nem sequer retinham as águas que existiam inicialmente, porque eram rotas.

Nossas “cisternas espirituais” perdem água por “rachaduras na nossa estrutura moral e espiritual”, ou mesmo pelo efeito da “evaporação causada pelo calor das tentações” a que estamos expostos em nosso cotidiano humano. Portanto, temos uma necessidade muito grande de nos enchermos diariamente de uma nova unção do Espírito Santo!

Que uma unção fresca do Espírito Santo possa estar santificando diariamente nossas vidas cristãs e nos renovando para servirmos a Deus em ministérios de poder!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A AÇÃO DO ESPIRITO SANTO

O Espírito Santo é uma Pessoa da Trindade Divina. Ele tem personalidade, não se tratando apenas de uma força, ou de uma influência. O Espírito Santo é Deus!
Ele tem os mesmos atributos de Deus, como a eternidade, a onipotência, a onisciência, a onipresença, a sabedoria, e outros. O Espírito Santo age poderosamente sobre dois tipos de homens:


A) Aqueles que ainda não se reconciliaram com Deus, pelo Senhor Jesus:

O mundo estava perecendo no pecado, mas ignorava o triste estado em que se encontrava. Havia, então, uma grande necessidade de alguém que o convencesse não somente da realidade do pecado, como também da sua natureza e das suas consequências. O mundo precisava, ainda, ser convencido de que Cristo veio salvá-lo do pecado. Esta lição foi resumida por Jesus, em João 16:8-11: "Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim: da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado".

Aqui vemos que o Espírito Santo age sobre os homens ainda não-convertidos, como "um promotor de justiça", trabalhando para mostrar-lhes o pecado em que vivem, de forma a convencê-los a receber a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.

Repare a profundidade infinita do amor de Deus por nós, pois, além de sacrificar Seu Filho Jesus para nos oferecer a Sua salvação, Ele enviou também o Seu Espírito, para travalhar no mesmo objetivo, convencendo o mundo do pecado, da justiça e do juizo! Tudo quanto era possível fazer para levar o homem ao arrependimento e à salvação, Deus já fez!


B) Nos cristãos:

O Espírito Santo age sobre os cristãos sonsolando-os, santificando-os e revestindo-os com o poder de Deus.


O Consolador:

O Espírito Santo nos consola em nossas fraquezas, intercedendo por nós, como mostra Romanos 8:26: "Da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas: Não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis". Ele também nos ajuda, instruindo-nos e trazendo-nos à memória os ensinos de Jesus, como João 14:26 revela: "Mas o Consolador, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito."


O Santificador:

No dia em que aceitamos a Cristo como nosso Senhor e Salvador, transformamo-nos na morada do Espírito Santo. Ele passa a habitar dentro de nós, como revela ICoríntios 6:19-20: "Ou não sabeis que o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus? Não sois de vós mesmos; fostes comprados por bom preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo (e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus)". O cristão então é chamado "santo" e seu dever é rogar ao Espírito Santo que venha a promover um verdadeiro processo de santificação de sua vida, ao mesmo tempo em que deve guardar a santidade inicial já conquistada deste templo, isto é, de seu corpo.


O Doador de Poder:

O Espírito Santo nos reveste com o poder de Deus para que possamos ter uma vida cristã reta e direita, apresentando sempre crescimento espiritual, e também para que possamos bem desempenhar - com eficiência - o papel que Deus espera de nós, a Seu serviço! Trata-se do batismo no Espírito Santo e das unções especiais para servirmos ao Senhor.


O Batismo no Espírito Santo:

O Senhor Jesus quer que nós evangelizemos pessoas que ainda não O conhecem para que elas possam ser reconciliadas com Deus e receber a bênção da salvação:"...ide e fazei discípulos de todos os povos..." (Mateus 28:19).

Todavia, em Atos 1:4,8, o Senhor recomenda que primeiro recebamos um revestimento de poder, concedido pelo Espírito Santo, para que possamos apresentar crescimentos contínuos em nossa vida espiritual e para que possamos ter um desempenho eficiente no evangelismo. E o Espírito Santo, que Jesus anunciou, desceu com poder sobre o grupo dos apóstolos e descípulos que estavam reunidos em oração, no chamado batismo no Espírito Santo, ou "batismo de fogo", como relata Atos 2:1-4.

O apóstolo Pedro, já batizado no Espírito Santo, explicou aos judeus, em Atos 2:16-17, 32-33, o fenômeno sucedido. Ante o interesse de muitos pela salvação de Deus, através de Jesus Cristo, e pelo batismo com o Espírito Santo, Pedro recomendou-lhes, para tal, em Atos 2:38, um genuíno arrependimento e a aliança do batismo nas águas:"...Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo".

A mensagem de Pedro tornou-se particularmente eficaz pela ação do Espírito Santo, que o havia revestido do poder de Deus. De fato, vemos o tremendo resultado dela, no versículo 41: "Os que de bom grado receberam a sua palavra foram batizados, e naquele dia agregaram-se quase três mil almas".

terça-feira, 31 de março de 2009

A CEIA DO SENHOR

A Ceia do Senhor é, como o batismo de arremendimento, uma ordenança de Jesus Cristo para nós, e como tal, devemos obedecê-la.

A Ceia do Senhor é um memorial da obra redentodra de Jesus, uma proclamação de Seu sacrifício e vitória, como vemos por ICorintios 11: 23-26: "...o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão o partiu, e disse: Isto é o meu corpo que é entregue por vós; fazei isto em momória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; fazei isto todas as vezes que beberdes, em memória de mim".
Cada vez que um grupo de cristãos se reúne para celebrar a Ceia do Senhor, estão relembrando o sacrifício expiatório de Jesus Cristo, através do qual, alcançamos o perdão dos pecados e a libertação do domínio do pecado sobre nossas vidas. A Ceia do Senhor é um memorial dessas bênçãos tremendas que recebemos de Deus, através de Jesus Cristo, e um momento de gratidão a Deus por isso.
Jesus, em João 6:35, diz:"Eu sou o Pão da Vida. Aquele que vem a mim não terá fome...". Vemos então que o simbolismo do pão partido, no relato acima da Ceia do Senhor, é que o Pão teve que ser partido, na morte de cruz, a fim de ser distribuído entre todos os que estavam, estão e estarão espiritualmente famintos!
Para melhor entendermos o real significado do sacrifício de sangue de Jesus por nós, precisamos ler Êxodo 12:1-14 e 21-27: ali vemos que a libetação do povo de Deus, de sua escravidão no Egito, principiou na décima praga, a da morte dos primogênitos egípcios. E a proteção de Deus para cada família de Seu povo se deu através de uma aliança de sangue: pela aplicação, na verga das portas de suas casas, do sangue de um cordeiro consagrado e sacrificado a Deus. Com isso, o anjo da morte se desviava das casas assim aliançadas, "passando sobre" elas, expressão que é o significado original da palavra Páscoa.
O sacrifício de sangue de um animal era a maneira que Deus havia dado para proteger e purificar Seu povo dos pecados. E a razão disso é que o sangue é o princípio da vida e que sem derramamento de sangue inocente não há remissão dos pecados (Hebreus 9:22).
A aliança de sangue entre Deus e Seu povo permaneceu através do Senhor Jesus. O sacrifício do sangue inocente de Jesus Cristo por nós ocorreu durante uma celebração da Páscoa - a Festa da Libertação - e transformou Jesus no Cordeiro de Deus e em Nossa Páscoa!
A aliança de sangue com o Senhor, através de um cordeirinho proporcionou a libertação material, ou seja, física, da escravidão no Egito. Enquanto que quando a aliança de sangue foi executada através de Jesus, o Cordeiro de Deus, ela realizou e continua realizando a libertação espiritual do povo de Deus da escravidão dos pecados e sua salvação.
Vemos então que o simbolismo do vinho na Ceia do Senhor nos diz que o sangue inocente de Jesus Cristo, o qual é a Sua vida, foi derramado na morte, a fim de que Seu poder expiador pudesse ser distribuído para a salvação de muitos!
Além disso, a Ceia do Senhor nos proporciona uma comunhão com Jesus no presente! Pois Ele próprio vem para o nosso meio, como vemos por ICorintios 10:16: "Não é o cálice de benção, que abençoamos, a comunhão do sangue de Cristo? E não é o pão que partimos a comunhão do corpo de Cristo?". Quando celebramos a Ceia do Senhor, Jesus quer ter comunhão conosco! Afinal, esta cerimônia é chamada de Ceia do Senhor porque é d'Ele, e não nossa!
A Ceia do Senhor nos possibilita também uma comunhão com a Igreja, o Corpo de Cristo, como vimos na mesma passagem acima.
Para que esta nossa comunhão com Jesus possa ser a melhor possível, e Deus venha a atuar com poder em nossas vidas, temos que dela participar de forma digna discernindo tratar-se de um momento sagrado e fundamental da fé cristã - e também confessar previamente nossos pecados, para que não permaneçamos desanimados ou enfermos, como nos mostra ICoríntios 11: 27-30:"Portanto, qualquer que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se o homem a si mesmo antes de comer deste pão e beber deste cálice... Por causa disto, há entre vós muitos fracos e doentes...".
Vemos, na passagem do Salmo 32:3, que foi isso o que Davi sentiu em seu corpo, enquanto esteve calado, sem se examinar e confessar seus pecados: "Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia".
A Ceia do Senhor é o rito de comunhão e simboliza a continuidade da vida espiritual, a qual necessita estar sempre sendo alimentada, para alcançar crescimento.